quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O passado está lá atrás, não volta mais. Eu sei

Não que eu queria,
Mas,
Mesmo não querendo,
Devo admitir que eu desisti,
Hoje eu desisti.

Vamos apenas olhar para trás
E sorrir
O que passou ainda continua em minha mente
Em um dos vários baús da minha memória
Assim como todos os meus erros
Coisas que talvez eu ainda possua
Coisas que talvez ainda sejam típicos de alguem como eu
Sozinha, eu sei que estou sozinha.
Não só no amor,
Em boa parte das coisas.

Eu quiz vê-los novamente
E vi...
Vi o que eu perdi,
Vi a felicidade em vocês, juntos,
Falando sobre coisas das quais eu não fazia(e ainda não faço)idéia
E me vi ali,
Num canto, observando tudo
Apenas queria dizer oi, como vai, me contem o que se passa...
Mas acabei vendo as coisas passarem por mim.
Sou apenas figurante nisso tudo.
Hoje eu sei.

Então não venham me dizer que tudo continua
Do mesmo jeito
E vai continuar.
Porque eu sei, e como sei
Que isso não é verdade.

Está tudo desbotado novamente
Não totalmente sem cor
Eu estou melhor do que antes
Mas eu devo aprender a seguir em frente.

Vamos lá, não se martirize
Esse ano já se foi
Outro está chegando,
A vida continua, eu sei que eu posso sobreviver.
Eu vou sobreviver
Se nada me deter...
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"Alguém me falou há muito tempo
Há calmaria antes da tempestade,
Eu sei
Faz algum tempo que ela está vindo
Quando termina, assim dizem, choverá num dia ensolarado,
Eu sei
Brilha como água caindo"

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Nova postagem

Eu já cliquei neste mesmo botão várias vezes, em muitos dias, boa parte deles estranhos, admito. Mas, nenhuma "Nova postagem" surgiu na minha mente, quer dizer, nenhuma coisa que eu realmente quiz dizer saiu da minha mente em forma de palavras.
Esse período de férias está, de certa forma, sendo bom pra mim. Enfim consegui parar mais de 30 minutos pra pensar, não só nas coisas que valem a pena, mas tambem em coisas que muitos (muitos mesmo) acham completamente idiota.
Vamos, me diga, você tem visto a chuva cair lá fora? Você tem "olhado" a chuva ou apenas a vê? Encara as gotas como um motivo de tristeza por não poder sair lá fora? Ou apenas tem um instante insano de olhar as gotas e contá-las como se fossem confeitos açucarados?
Vamos admita que você apenas vê o lado ruim da chuva, não o que ela pode ser se você a ver de maneira diferente.



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Desculpe, ando um tanto quanto estranha, alias, muito mais do que antes.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Mudando ou não, a vida continua

É eu mudei, e estou mudando.
As feridas não fecharão assim de repente, mas farei o possível para que isso ocorra.
Ri, Cantei, Dancei, Pulei, Amei, Chorei, Sofri...Foi um período conturbado, foi um período feliz, foi um período triste. Poderia ter sido um ano melhor, claro que poderia. Só dependia de mim. Apenas de mim.
Acho que foi um ano de puro egoísmo de minha parte. Eu só pensei - e confesso que ainda penso - nos meus desejos e em coisas ligadas à minha pessoa. Não sei se isso foi errado, mesmo não sabendo o que é ou não correto. Porém, há de convir que, sendo a minha vida, pensar nas minhas coisas, somente nas minhas coisas, é algo completamente compreensível não?
Não vou mais ir atrás de ninguém. Cansei de me torturar.
Não quero mais me importar.
Tenho, a partir de hoje, uns 50 dias pra viver sem tudo isso. Tempo não faltará, eu espero.
Vou poder voltar a dar os meus passeios de bicicleta.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

As mesmas coisas, sempre as mesmas coisas

Ando,respiro, suspiro e vejo as pessoas ao meu redor.
Aquelas mesmas pessoas, as mesmas que ainda conseguem me manter lúcida são as mesmas que, em boa parte das vezes, fazem com que eu me sinta um ser completamente estranho e idiota. Eu não consigo fingir que estou feliz com certas coisas, apesar de ser uma pessoa digamos que 'sorridente'.
Por que é necessário explicar o tempo todo o por quê de estarmos mal? Agora eu vejo o quanto isso é chato.
Me diga, por que que os familiares sempre ficam insinuando coisas sobre você, dizendo que você mudou demais...mudou seu comportamento...caara, as pessoas mudam sabia?
Eu estou muuito irritada.
Eu estou muito triste.
Eu estou entediada.
Eu estou CANSADA de ficar aqui, com as mesmas aflições, as mesmas reclamações. Eu quero viver a MINHA vida.
Mas, mesmo assim, ainda quero o mesmo travesseiro e o mesmo som.
Ainda tenho os mesmos sonhos.
Ainda tenho as mesmas preocupações.
Porém, nem tudo era como eu imaginava e isso me acordou pra vida. Confesso que ela poderia ter sido um pouco mais "sensivel", poderia ter me mostrado tudo de uma maneira mais "relax". Maas, já que estou aqui, vamos lá vida, me mostre o que você tem de melhor...





.. e pior.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Corrosão de si.

Meu coração parou de bater por um instante, eu juro.
Toda essa intensa movimentação de corpos, toda essa preocupação e todo esse vazio emocional que eu sinto neste instante está me consumindo. Para onde foi toda aquela ternura, para onde foi toda aquela felicidade?
Neste momento meu coração apenas se recupera dos estragos sofridos, tentando(ou não)se recuperar dos ultimos acontecimentos.
Sinceramente, acho que meu tempo está cada vez mais próximo do fim. Meu coração falha, meu pulmão não aguenta mais, meu cérebro sequer consegue organizar as coisas corretamente. Minha cabeça tá uma confusão enorme de sentimentos, preocupações e pensamentos.
Sinto uma dor constante no peito, como se meu coração estivesse a ponto de explodir, mas não de felicidade. É tristeza. É a falta. É o meu inútil sentimento que não cessa. Não passa.
Eu sequer consigo respirar corretamente.
Preciso de curativos. Preciso de carinho. Talvez precise de você.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ver e olhar

As pessoas sensitivas tendem a ser mais observadoras, ou o fato delas serem observadoras as torna sensitivas?
O olhar como uma demonstração de uma emoção/sentimento é dificilmente feito de caso pensado. É espontâneo e sincero, demonstrando às vezes mais do que nós gostaríamos que mostrasse. Realmente, os olhos nos denunciam.
Porém a maioria das pessoas não se apega a detalhes mínimos como olhar nos olhos de uma pessoa enquanto conversam. Para estas pessoas, a percepção de algo além através de um simples olhar se torna uma tarefa difícil. Estas são as mesmas pessoas que deixam de reparar nas coisas que acontecem no ambiente à sua volta.
O olhar como uma “característica” de uma observação, difere de ver. Ver é algo comum a todos nós, normalmente uma forma de visualizar as coisas sem se ater a particularidades. Já olhar se refere à captação digamos que detalhada das coisas que nos rodeiam.
A maioria das pessoas está tão apegada a seus problemas e deveres do dia-a-dia que acaba deixando de prestar atenção nas pequenas coisas. Muitas delas não sabem ao menos dizer se há alguma coisa de diferente no seu trajeto rotineiro. 
Sem saber ao menos o que nos rodeia, como podemos nos dizer atentos às coisas, como podemos dizer que somos tão "ligados" assim nas coisas?

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

With every lie she's spoken, her enemy's not far behind.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Esqueça.
Cansei.
Sumi.
Fugi.
Não estou mais aqui.
Eu não gosto daqui.
Quero apenas achar o meu lugar.
Não quero viver carregando, andando com esse fardo.
Alguém conhece a saída?  
Quem pode dizer o que é certo?
Só mostre para onde você vai, para que eu não vá para lá.

Terapia do banho gelado

Cansaço, dores no corpo, decepções, tristezas
Meses turbulentos, sorrisos falsos, beijos perdidos
Preocupações de fim de ano,
Estresse.
Enfim, coisas pelas quais todo mundo passa um dia.
Eu queria apenas fugir
Sumir.
Aquele aperto que senti durante a manhã tinha motivo
Eu precisava de um tapa na cara,
Algo do tipo ACORDA!
Eu te agradeço e muito querido mestre coreano
Você abriu meus olhos.
Eu desabei no sofá
Eu apenas joguei tudo no chão e fechei os olhos.
Um banho.
Ou melhor, aquele banho.
Gelado
Super gelado.
Para mim, nada mais se compara a um banho gelado.
O início é ruim
As dores meio que se intensificam
Mas, a cada gota gelada que cai em meus ombros
Eu entro mais debaixo do chuveiro,
Me acomodo entre a água gelada
E concentro meus pensamentos nas gotinhas.
Enquanto estava ali, esqueci de tudo
e de todos.
Meu corpo continuou adormecido por algum tempo
Mesmo após o banho,
E essa foi uma sensação muito boa.

Estou continuo totalmente entorpecida.

__________________________________________________
Com, ou sem sentido.
Eu só posso ter cara de idiota, não é possível.

domingo, 22 de novembro de 2009

Feelings of a yellow brick

Estranhos passam por mim
Me olham ou apenas vêem, não sei
Mas às vezes me sinto como num filme.
Sou mais um ser estranho no mundo
Perdendo o controle sobre seus atos
Perdendo a noção do tempo
Sofrendo por algo que não deveria causar dor.
Sonhando, entristecendo, morrendo
A cada segundo um pouco mais.
A história se repete
Os mesmos sinos tocam
Cada vez mais forte
Cada vez mais acelerado
Me tirando desse mundo tão pequeno apesar de grande.
Me sinto uma tola
Não uma tola feliz, como antes
E sim uma pobre tola iludida.

Eu NÃO quero me apaixonar.
Não nesse momento, não por você.
Porém...




... A cada instante me perco mais por você.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Consciencia inconsciente

Coisas confusas passam na minha mente.
Como se fossem pessoas fugindo de uma guerra.
Fugindo de tudo e de todos, procurando por abrigo.
Procurando por alguém que se importe.
Ou talvez a salvação
O efeito que elas causam em mim são irreversíveis
E parece que elas gostam disso. E como gostam.
Em boa parte do tempo elas não me deixam em paz
Em alguns momentos
Aqueles em que olhos me hipnotizam
Perco a noção de tempo e espaço.
Apenas respiro (quando consigo).
Não quero perdê-las,
Não quero que vocês desapareçam pra sempre, muito menos momentaneamente
Vocês são e não são eu mesma
Não são quando eu deixo de ser eu
Para ser o outro lado de mim mesma
Mas são mesmo assim.
Fugindo, procurando, questionando, ...
Ofendendo as minhas vãs concepções de tudo.
Eu quero e não quero me sentir como me sinto agora.
Eu quero sentir esse arrepio
Sentir meu coração acelerado
Não quero sentir isso sozinha
Não quero perder seus olhos de vista
Não se importe, ou se importe, tanto faz.
Apenas tenha a sinceridade em seus atos
Em suas palavras
Não me deixe como uma boba sozinha.
Eu posso acabar encontrando o juízo. (eu não quero)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Não importa o que digam, não importa o que aconteça.
DT RDH PTD SD ZLN.

Nada pode me fazer esquecer.

Eu queria apenas pegar as minhas coisas, ir embora e não voltar mais.
Não faço a mínima idéia se as coisas estão melhorando ou são apenas mais um artíficio para me fazer desistir. Alguns dizem que o tempo cura tudo mas eu não tenho tanta certeza disso.
O tempo pode até curar minhas feridas, pode até melhorar meu estado de espírito, mas nunca irá me fazer esquecer o que já passei.
Não importa o quanto tudo tenha sido traumático ou sofrido, as lembranças de quem eu fui, as lembranças daquilo que já fiz, ganhei ou perdi, me fizeram a pessoa que sou hoje (mesmo que não seja grande coisa).
As pessoas estão mais preocupadas com o que irão descobrir ou o que irão construir. A maioria não deve ter parado pra pensar que, tudo o que somos hoje e até o que iremos descobrir ou desenvolver tem como base o que já se passou. Nada aparece assim, do nada.(puuuf!)
Voltando ao meu plano, aquele de viajar por um bom tempo, eu acho que ele terá que esperar. Ainda não tenho o meu all star amarelo para me acompanhar.

domingo, 15 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

Dorgas.

Eu queria não me importar, eu juro que eu queria.
Queria poder fugir da loucura mas não posso, ela me persegue. Está presente onde você não pode nem imaginar. Simples gestos, simples carinhos...um simples olhar. Acaba com toda a minha defesa.
Gostaria de ser uma pessoa fria e calculista nesses momentos. Fingir que eu não tenho uma sensação estranha cada vez que te vejo, conseguir me afastar de você e me manter afastada. Tudo isso é uma grande porcaria.



PS: Se alguém realmente ler isto, ignore.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Não diga nada, apenas olhe nos meus olhos.
Eu vejo o quanto as expressões mentem, eu sei o quanto é fácil fingir.
Seus lábios podem dizer uma coisa, seus atos podem dizer outra, mas os seus olhos nunca mentem, não há como controlar seus verdadeiros sentimentos.
Acredite quando eu digo que eu sei de muitas coisas. Elas podem parecer inúteis, mas não são. Toda sabedoria é válida, pelo menos pra mim.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

"Verdades são apenas mentiras que foram aceitas."

As coisas começam a ficar claras mas ao mesmo tempo mais duvidosas.
As certezas se tornaram falhas e as dúvidas cada vez mais esclarecedoras.
Mas, mesmo assim, me alegra o fato de não ter o por quê de me preocupar tanto assim.
A vida se ajeita, toma seu rumo.
Um dia a felicidade chegará. Um dia, eu creio que sim. Não que eu me considere nesse momento uma pessoa triste, mas sim uma pessoa 'temporariamente' conformada com certas coisas. Nada é completamente do jeito que nós queremos.
Sou apenas um reles humano.


"Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas." Tiozinho do espirro

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Árvores, vento e um banco de madeira.

Sentada aqui, neste banco de madeira, à beira da estrada. Esqueci dos carros, das pessoas, dos edifícios, apenas me concentrei nas companheiras verdejantes e enraizadas.
Amigas de momentos estranhos, companheiras de solidão, conselheiras mudas e tão sábias...me ensinam muito mais com seus movimentos perante o vento do que algumas pessoas de vã sabedoria humana.
Aqui, com o vento no meu rosto, observando o balanço dos galhos das árvores e tomando o meu tãão querido suco de uva, me sinto estranhamente feliz, estranhamente leve.
Acho que eu posso parar de cobrar tanto de mim mesma, acho que às vezes a única saída para seus problemas é apenas deixá-los um pouco de lado, nem que por alguns minutos. Isso faz bem. Alivia.
Após tanto tempo aqui, observando as pequenas coisas, pensando naqueles bons momentos, concentrando meus esforços nos sentidos, passei a me sentir mais calma, mais relaxada.
Depois da tempestade sempre vem a bonança, é o que dizem. Mas, como já disse antes, a auto negação está constantemente em minhas ações.
A tempestade durou muito tempo, cinco meses mais precisamente, com grandes turbulencias nas ultimas semanas. Espero que a bonança dure pelo menos um mês. Já seria o bastante.

Confusões, talvez confissões, quem saberá ao certo?

Apenas mais um dia, apenas mais uma semana comum. Talvez não esteja mais tão confuso como a semana anterior, talvez seja realmente uma questão de tempo.
Não conseguia enxergar além das minhas próprias mãos e isso me frustava bastante. Era como se meus problemas e meus medos tivessem tomado a forma de objetos pontiagudos dentro de minhas mãos fechadas. Era como se eu não conseguisse abrí-las.
Hoje, nesse dia comum, numa semana comum, percebo o quanto fui tola. Comecei a aprender com a experiência, aprender com as minhas frustações. Espera, será?
Tenho a necessidade de auto negação em muitos momentos e por isso, não tenho certeza de mais nada além da morte. Mas, sem pessimismo ou dramatização excessiva. Compreenda que as mesmas frustações geram textos como este, por isso são tão repetitivos.
Eu escrevo coisas estranhas em momentos estranhos. Não consigo deixar claras confusões internas não resolvidas, apenas aceito por livre e espontânea pressão.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Os dias não são mais como antes.

Cinza, da mesma maneira que o céu.
Da mesma maneira que o grafite do meu lápis, o mesmo que originalmente escreveu estas linhas. As coisas estão obscuras, não completamente cinzas, mas apagadas.
As gotas de chuva voltam a demonstrar tristeza pra mim, não pelo fato de estarem caindo, mas por lembrarem das lágrimas que não conseguem cair de meus olhos. Elas me causam inveja.
Há tempos não consigo chorar e isso não pode ser considerado algo bom. Chorar alivia, é uma forma de desabafo. Aguentar toda essa carga por tanto tempo é um martírio.
Perdoe-me se em algum momento eu desabar. Perdoe-me se em algum momento eu agir de forma estranha. Eu estou perdendo o controle sobre meus atos. E a culpa...a culpa é só minha.
Seria muito mais fácil apenas aceitar sua crença, agir da mesma maneria que quando criança, apenas ser uma cópia sua. Mas não sou.
E isso me corrói, me destrói a cada palavra não dita, a cada verdade omitida, a cada lágrima não derramada.
O amor não está em mim. Ele está fugindo, há muuito tempo. E eu não sei mais no que acreditar.
Eu quero acreditar, eu preciso acreditar. Mas por quê acreditar?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A noite pode não ser tão boa assim.

Foi mais uma noite complicada. Do quarto pro banho, do banho pro jantar do jantar pro computador.
As mesmas frustações, os mesmos ataques, as mesmas músicas. O mesmo choro.
As brigas com os pais pioravam ainda mais o seu estado emocional. Parecia forte por fora mas por dentro, era como um graveto numa rodovia. A qualquer instante poderia estar em pedaços.
As horas passavam tão rápida e lentamente ao mesmo tempo que não fazia idéia de que já eram 2 e meia da manhã. Só tinha 3 horas para dormir e o dia seria longo. Apenas jogou a mochila no chão, deitou na cama e adormeceu. Mas um dia entediante estava por vir.

Ele vagava pela cidade com o livro em mãos.Tinha pouco tempo, tinha que voltar à faculdade.
Há quanto tempo não tinha uma folga! Samuel tinha razão, cabular 2 aulas entediantes de cálculo pelo menos uma vez vale a pena. Droga, só tenho mais 1 hora até a próxima aula e estou do outro lado da cidade!
Correu. E por incrível que pareça, conseguiu chegar com 5 minutos de folga.
Ouviu o sinal tocando e entrou na sala de aula. Acomodou-se, e surpreso, reparou no livro que ainda estava em suas mãos. Começou a lê-lo. Há quanto tempo não lia algo assim, já estava tão concentrado na história, que nem percebeu as horas passando. Já eram 22h30, hora de ir para a casa.
Morava a apenas meia hora da faculdade. Era tão bom caminhar sob o luar e as estrelas, mesmo não as vendo completamente... Maldita poluição!
Lar, doce lar.
Tomou um banho, comeu um sanduiche e ligou o computador. Só checando emails, só isso mãe.
Eram 1h30 quando desligou o computador e se deitou. A única coisa que lhe veio na mente segundos antes de dormir, foi a imagem de um transtonado deitado a grama.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O que resta?

Resolveu sair dali. Resolveu que mesmo tendo tanta coisa na cabeça lhe preocupando, iria encontrar uma saída. É, ela encontrou.
Preciso planejar isso, pensou. Droga, não posso mais ficar assim!
Levantou-se, pegou a mochila e seguiu para casa.
A sensação de estar em casa era tão reconfortante e tão perturbadora que lhe causava um certo pânico. Era como encontrar a felicidade e vê-la sendo roubada com apenas uma palavra. Família.
Começava a se sentir como um monstro. Como poderia odiar o fato de ter a familia à sua volta, como poderia sentir tristeza ao vê-la, ali reunida, se divertindo? Não que não a amasse, mas não conseguia mais fingir que tudo era tão lindo e colorido. Já não era mais uma garotinha se lambuzando com um bolo de chocolate, achando tudo divertido como um livro de colorir. Estava cansada de tudo.
Sentia falta dos abraços apertados que recebia da mãe, dos passeios que dava com o pai, das brincadeiras com os parentes. Nada era como antes.
Eram só insultos, ironias, sorrisos falsos. Cansou de ouvir sempre frases do tipo " Meu Deus, o que foi que eu fiz para ela agir assim?'' ou ''Quero a minha filhinha de volta!" Caramba, as pessoas mudam mãe!
Foi direto para o quarto, sem olhar para trás.
Fechou a porta, jogou a mochila na cama e ligou o computador. Olhava para a tela mas não conseguia se concentrar no que estava fazendo. Sua mente continuava perdida, sem foco. Era muito ruim fingir que estava tudo bem, mas não estava com a mínima vontade de explicar o que estava acontecendo às pessoas.
Lá fora a chuva começava a cair. Como ela gostava da chuva! A sensação de pureza e frescor que lhe invadia...
Começou a lembrar das ultimas horas que haviam passado. Voltava a ter a mesma sensação sufocante de cada momento: o dia na escola, as decepções, as mesmas reclamações inúteis dos colegas de classe, o coração partido... Melhor eu parar de pensar nisso.
Foi quando olhou para a cama e reparou que a mochila parecia estar um pouco murcha. Colocou-a colo e abriu o zíper. Revirou a mochila várias vezes, e nada.
Droga, esqueci a porcaria do livro! Agora as letras já não estão mais lá.

Uma hora e meia antes, um rapaz alto e magricela sentava-se num banco do outro lado do parque. Ouvia suas músicas de sempre, normalmente bandas alternativas ou calmas, olhando para o céu constantemente. Gostava muito do ambiente. Podia sentir o cheiro da grama, a brisa...as arvores balançando. Esquecia de tudo ali.
Olhou para o outro lado do parque e viu uma garota revoltada jogando um livro na grama. Por que tanta revolta? 
Observou a menina pelos 30 minutos que se seguiram, gostava de analisar desconhecidos apenas pelos seus gestos. Tentou defini-la mas não conseguiu.Viu apenas uma pessoa transtornada deitada na grama.
Ficou intrigado pelo fato de não conseguir tirar os olhos daquele espécime.
Foi quando ela se levantou e saiu, deixando o livro no chão, com as páginas para baixo.
Atravessou aquele pedaço do parque, pegou o livro do chão e tentou encontrar a garota, mas não a via em canto nenhum.
Olhou para o livro e, mesmo não gostando de histórias daquele tipo, resolveu lê-lo.
Histórias de amor, há quanto tempo não leio nada assim!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ilusão, a guia de uma mente conturbada?

Sem ação. Olhou ao redor. Mais um colapso.
Andava pela calçada coberta de folhas secas que quebravam a cada passo seu, causando-lhe um aperto no peito.
Parou por um instante. Checou os pulsos.
Ainda respirava.
O peso sobre seus ombros não chegava nem perto do dos livros em sua mochila. Era muito maior.
Nada poderia fazer com que aquele peso e aquele aperto passassem. Era muito mais do que mais uma simples falta de luz dentro de sua mente. Com isso já estava acostumada. Dessa vez atingira todo o seu corpo, não permitindo que ela pudesse correr ou fugir.
Fez a única coisa que lhe era possível. Olhou ao redor, e seguiu lentamente em direção ao gramado, aquele em que brincara há 11 anos atrás. Sentou-se, abriu a mochila e pegou o primeiro livro que seus dedos encontraram.
Esse livro, pensou, por que justamente esse livro?
Sem pensar, atirou-o sobre o gramado. Não aguentava mais ler ilusórias historias de amor. Repugnava-lhe a idéia de ser levada por mentiras, o amor verdadeiro, as idiotices que só lhe faziam mal.
Resolveu ouvir alguma música. Talvez alguma fizesse sua mente abstrair-se desse lugar, talvez a ajudasse a, pelo menos por alguns minutos, fugir da realidade em que se encontrava.
Colocou o fone no ouvido, pôs o volume no máximo e apertou o botão. Deixou que a lista fosse descendo e sem sequer reparar no visor, apertou play.
Sua única reação foi deitar no gramado.
A letra a consumia. Era como se ela dissesse como estava se sentindo.
"Eu tentei ser outra pessoa, mas nada pareceu mudar. E eu sei agora, isto é o que eu realmente sou!"
Apenas um aglomerado de sangue, carne e ossos. Isto é o que eu sou.
Olhou para o céu. Cinza. Triste.
Naquele momento, nem mesmo o vento em seu rosto, nem mesmo o balanço das árvores (que lhe trazia uma ponta de felicidade) puderam diminuir o vazio em que seu coração se encontrava.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Malditos segundos que não passam. Esgotam minha paciência, aumentam meu tédio e sufocam meus pensamentos. Perdas e danos irreparáveis, causados, principalmente, por coisas que nem valem a pena listar.

domingo, 18 de outubro de 2009

À sorrelfa.

Há coisas que não nasceram, nem foram criadas para serem entendidas.
Há coisas, que não têm razão para acontecer. Não têm uma razão de ser.
Não diga que você tem a resposta para minhas perguntas se você não as tiver realmente. Não quero perder meu tempo tentando entender algo que você nem sabe o por quê de estar dizendo.
Apenas deixe as palavras fluirem, deixe a melodia te levar. Sinta o vento no seu rosto, perceba o espaço ao seu redor. Coisas tão simples e complexas, opostas entre sentidos de ser, não podem ser simplesmente comentadas da boca pra fora. A vida não pode ser levada tão a sério, muito menos solta demais.
Pare de perder tempo tentando entender as coisas, nem sempre você irá gostar do que descobrir. Em algum momento a resposta será encontrada.
Não fuja das verdades, encare-as de frente. Ninguem consegue viver só de mentiras.
Não seja o que querem que você seja, seja você, apenas você.
Não esconda sua personalidade, não viva uma mentira descarada.


Não queira entender.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Máscaras não podem te esconder de si mesmo.

Sorrir, mentir, fingir, fugir?
Consegue enxergar a relação entre as palavras?
A cada dia percebo mais isso nas pessoas.
É tão dificil assim ser espontâneo?
Passaram a ser duas pessoas num corpo só,duas mentes friamente calculistas que, devo admitir, têm uma capacidade de controle imensa, usando sempre a personagem correta para as situações. Aquela que mais lhe trará "benefícios". Algumas se articulam tão bem entre as outras, montando tantas personagens que acabam se perdendo, não conseguindo distinguir dentre qual delas está aquela que deu origem às demais.
Falsas ideologias, falsas tentativas na realidade.
Um dia as mascaras caem e a unica coisa que resta é a lembrança das suas mentiras.
Você pode conviver com todas elas, te pressionando contra a parede?


Não tente fugir da realidade, ela sempre vai te perseguir.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

No alarms and no surprises

Degradê azul constante
Cores, mutação inconsciente
Sem ordem, sem sentido
Obscuridade ou falta dela?

Me diga como explicar
Como compreender
Por que devo tentar compreender?

Beleza eminente,
Natural
O melhor exemplar.

Alvorescer alegre de verão
Entardecer solene,
Surgir constante de condensações de agua
Raios de sol
Relampagos e trovões
Seja qual for, beleza sem comparação perceptivel.

Crepúsculo alaranjado e resplendente
E a grande aparição.
O grande círculo pálido e gélido
A atriz principal dessa grande ópera.

Gotículas, fragmentos de um ciclo.

Ninguém pode me fazer acertar hoje. Nada pode me ajudar.
A cada segundo a correnteza me leva para o mar, mar do qual eu não quero fugir. Estava há tanto tempo presa nessa poça, há tanto tempo procurando uma lacuna para escapar, mas hoje vejo que foi tudo em vão.
Percebi que há muito mais para uma gota do que a poça. Eu realmente consigo entender, consigo achar a analogia correta para mim.
Ciclos.
Nuvens, trovoadas, e enfim, eu começo a cair. Normalmente acabo me unindo a poças, mas nesse momento, cheguei a um grande rio.
E a correnteza se torna minha aliada.
Estou chegando ao mar, de onde posso partir para o oceano. Uma imensidão de gotículas que como eu podem sentir-se livres, correndo pela imensidão azul, brincando de pique em cada canto do planeta.
Sorrindo. Divertindo. E se transformando.
Mas retornando ao início.
Volto ao período turbulento, volto ao meu ciclo de aflições.
Nem tudo dura pra sempre, nunca vai durar.
Momentos felizes existem, mas os tristes tambem. Aprendo mais com os tristes do que com os felizes.
Eu sei.
Toda essa turbulencia sentimental que estou sofrendo é a minha única certeza.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

desculpe, eu não posso mais viver assim.

Continue pensando assim
Em nenhum momento eu te disse para mudar
Mas não tente me fazer mudar.
Um dia vai ser tarde demais.
Quando você não esperar vai se arrepender
E eu sei o quanto isso vai te fazer sofrer

Vai fazer com que você pense...
por favor pense em seus atos.
Cansei de ter que manter uma imagem de algo que eu não sou perto de você.
Eu não vou mais mudar.
Como eu penso, como eu vivo, como eu não canso de tentar.
Não tente me mudar
Você vai me procurar, você vai tentar me encontrar.
E eu sei que vai lembrar.
Vai tentar compreender, eu sei que vai.
Mas não vai adiantar, eu não estarei mais aqui.

De que adianta eu tentar te manter feliz se isso não me fizer feliz tambem?
Não quero viver a sua vida.
Eu tenho a minha.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A place for my head

Eu não quero ser aquela que vai dizer o que você quer ouvir, estou muito longe disso nesse momento.
O que estou prestes a dizer pode ser facilmente compreendido, acredite. Basta apenas se pôr em meu lugar. Basta? Será?
Estou perdendo as esperanças ao mesmo tempo em que as recupero.
Estou correndo sem direção por um caminho tortuoso e infinito, onde não consigo enchergar nada além dos meus pés.
Estou perdendo o fôlego, fugindo de algo que eu não sei o que é, ou algo que eu me recuso a reconhecer.
Estou enrubescendo sem saber o por quê.
Estou caindo, estou enlouquecendo, estou entrando em colapso.
Me contorcendo enquanto recebo estas chagas. Rastejando por entre o espaço monocromático em que me encontro.
Continuo sem saber por quê. Continuo sem ter a mínima noção do por quê destas feridas que se abrem a cada instante, constantemente por entre minhas entranhas.
A cada instante posso sentir como se algo estivesse se debatendo nas paredes dessa prisão. Vejo tudo cinza.
Talvez eu esteja reconhecendo este lugar.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

não sei se eu sei o que eu acho que eu sei

Eu poderia dizer muita coisa, poderia chegar aqui e simplesmente dizer que eu sei o que eu estou tentando dizer, mas eu não sei. Hoje eu consigo enchergar lá no fundo daquele poço, que já me contém há algum tempo, um pequeno vestígio de luz. Ouço musicas tristes, ouço musicas bonitas. É tudo culpa de um certo coreano.
A simplicidade de cada nota e de cada gesto consegue manter meus olhos vidrados nessa telinha maldita, mas isso não é ruim. Compreende?
Consigo imaginar o rio fluindo, a chuva caindo, talvez...pode ser apenas um sonho.
Seria mais fácil se a vida fosse tão simples quanto meu sonho, se não fossem poucas as pessoas que reparam nas coisas simples.
Hoje eu consigo sentir o vento batendo no meu rosto, eu consigo ouvir os passaros cantando, consigo ver o brilho das estrelas. Ilusão ou não, isso me faz um bem enorme.
Simplicidade, só queria isso.


Eu continuo te culpando, querido mestre coreano.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Farsa

Sonhando com o futuro,
Esquecendo do presente,
Corrompendo mentes.
Sofrendo com o fácil,
Construindo ingenuidade,
Omitindo verdades
E envolvendo inocentes.

Padronizaram ações,
Distribuiram verdades falsas
Em rótulos amassados.
Iludiram seres ditos pensantes,
Destruíram em nome de ninguém.

Ladrões e hipócritas.

Eu vejo dor,
Eu vejo mentirosos e poderosos
tentando controlar tudo.
Eu tive esperanças, eu acreditei
mas agora vejo que fui uma tola.

Você vai pagar pelo que você fez.
Não, não haverá mais sofrimento
Não haverá mais repreensão
Não ligo para suas desculpas.

Você pode até correr,
Mas seu tempo está se esgotando...
Tudo será apagado.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

cada ser em si carrega o dom de ser capaz...

Eu poderia chegar aqui e escrever alguma tolice qualquer mais uma vez, porém resolvi colocar algo diferente. Nada que eu tente fazer poderá retirar essa certa angústia que vaga dentro da minha mente, que em certos momentos corroi o que ainda resta de lucido em mim.
Mas mesmo assim, eu ainda não consegui saber se isso é algo bom ou ruim. Só me resta deixar o tempo passar. "Só o tempo pode dizer o que irá acontecer".
Em algum momento a felicidade chegará, ainda restam esperanças.



Ordem natural das coisas
            Composição: Guilherme Rondon e Paulo Simões

Quando o sol já corre a se esconder
E a noite já se faz sentir
Aparecem os velhos temores
Coração precisa resistir
Não se mata a sede de viver
O futuro nunca vai ter fim
Nem que seja o sonho dos poetas
Tudo aquilo que restou pra mim
E que me conduz

De repente vem uma canção qualquer
Logo nos seduz
E a verdade que ninguém podia ver
Surge a olhos nus

Mas nem tudo é como a gente quer
Esse mundo não foi feito assim
Desprezamos todos os valores
Nem sabemos mais o que é ruim
Então siga logo quem souber
O caminho para ser feliz
É viagem pra quem não tem pressa
O destino de quem sempre quis
Ter alguma luz

De repente vem uma canção qualquer
Logo nos conduz
E a verdade que ninguém podia ver
Surge a olhos nus

Com a ordem natural das coisas
Pelo menos aprendi
Foi a ordem natural das coisas
Que me trouxe até aqui


     Não se pode planejar o futuro pelo passado. (Edmund Burke)



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

repare nas poças.

Em uma dessas minhas manhãs eu comecei a entender certas coisas.
Eu continuo nessa rotina de sempre. Pegar o onibus às 6h25 e caminhar por 10 minutos para chegar à escola, sempre com um fone no ouvido, ouvindo uma musica boa e olhando a paisagem.
Era uma terça-feira, nublada, onde mais uma vez tive meu dia estragado por sismas alheias. Sentia-me como se estivesse andando em camera lenta enquanto as pessoas desapareciam rapidamente do espaço ao meu redor, até que tive um lapso e interrompi mais um acesso. Tive que deixar meu ovni.
Foi como se eu estivesse vendo coisas que ninguem vê, como se eu visse minha tristeza refletida no clima e minha alegria, aquela que ainda existe em algum lugar dentro de mim se aflorando nas gotas de chuva que caíam. Pude reparar que mesmo tendo toda essa alegria colorida e viva ao nosso redor, muitos ainda conseguem andar por ai sem dar uma unica olhada no céu, sem saber descrever ao menos uma arvore que encontra no seu caminho. Eu não compreendo.
Como não reparar na vivacidade das plantas no amanhecer, com o orvalho sobre elas?
É por isso que me consideram uma estranha. Quem mais anda por aí olhando a paisagem e sorrindo?
A cada dia mais eu me considero um exemplar lunatico. Se não for isso, o que eu sou então?
O céu é o que mantem minhas esperanças e a chuva...essa me acompanhou em boa parte dos meus surtos.

O que foi que eu entendi?
Entendi que eu não posso deixar de ser o que sou.


Eu não tenho o dom de escrever coisas bonitas. Só isso.

domingo, 20 de setembro de 2009

I'll see you on the dark side of the moon.

Hello. Is there anybody in there? Just nod if you can hear me...

Quem nunca se sentiu só?
Sabe aqueles momentos em que as pessoas ao seu redor se divertem, conversam, ficam felizes e vc fica totalmente absorto num espaço continuo, um universo paralelo que só você conhece, onde só você está?
Bem vindo ao meu mundo. Pois bem.
Se imagine em um campo gramado com apenas algumas arvores verdes e montanhas ao seu redor. Você está deitado sobre a relva, a olhar para o céu azul com alguma nuvens brancas. Imagine também uma trilha sonora, aquela musica que você ama ouvir, aquela que faz você se sentir como se sua vida fosse um filme ( por favor, pense em um filme feliz). A partir desse momento, seus maiores receios e medos ficarão na Terra, porém, você está sozinho, ninguém pode te acompanhar nessa jornada. É aí que começa a solidão.  Acho que você está começando a enteder (ou não) o que eu estou querendo dizer com isso tudo.
Você pode estar se sentindo a pior pessoa do mundo, você pode estar se achando a pessoa mais infeliz na face da Terra, mas por favor, tire essa idéia da cabeça. A solidão é cruel, pode acreditar, eu sei muito bem disso, mas como você pode se considerar um solitário com tantas coisas bonitas pra ver, tantas pessoas pra conhecer, tanta gente ao seu redor? Considere aquelas pessoas que nunca te deixam na mão, aquelas que conseguem chegar mais perto de te entender, são essas as pessoas que valem a pena serem lembradas. Esqueça aquelas que te questionam friamente por algo que você considera correto, por seu jeito de pensar e agir.
Você não precisa se isolar pra se sentir bem.
O que seria de uma pessoa se ela vivesse totalmente isolada das pessoas, que vivencia ela poderia relatar?
É por isso que eu tenho a cara de pau de vir aqui pra dizer: mesmo passando por problemas emocionais, eu agradeço pelas pessoas que me mantém lúcida, é por vocês que eu continuo aqui.
Não posso dizer que sou uma pessoa feliz, pois eu não sou. Mas posso afirmar com toda a certeza que sem vocês, amigos, eu não seria nada, nada meesmo.

Consegue agora entender o que se passa?
            Really, the lunatic is on the grass

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

conseguirei atingir a superficie?

Eu não consigo mais deixar de falar sobre isso.
A cada segundo sinto que afundo num mar de sentimentos reprimidos que me puxam cada vez mais pro fundo. A cada instante fico mais afastada da superficie, aquela que um dia me fez bem e que hoje se distancia numa velocidade cada vez maior. O que antes era a minha base e minha fuga hoje só me reprime, me exclui. Não consigo te fazer entender que aquela garotinha inocente e iludida de uns 3 anos atras sumiu, deixou de existir e não voltará mais. A vida me ensinou muita coisa até agora, e fico realmente feliz por isso. Me faz ser quem sou hoje. O problema é que você não consegue enxergar aquela que está desenvolvendo um pensamento proprio, aquela que deixou de ser manipulada pelo pensamento dos outros. Eu sou uma nova pessoa, porém não posso mostrar totalmente quem sou, você é que deve tentar descobrir. Digo tentar, pois você nunca poderá me entender .

domingo, 13 de setembro de 2009

hipocrisia patética SA.

Qual seria a verdadeira razão pela qual estamos aqui?
Para uns, é por aquela historia de que Deus quer assim, porque Deus isso, Deus aquilo...Sinceramente não consigo entender isso. Se o Ser superior é um só para todas as religiões que pregam a Sua palavra, por que é que para cada uma delas ele diz uma coisa diferente? Por que Ele é diferente?
Cada religião condena a forma de agir da outra, mas eu não vejo o por quê disso. Deus não é um só?
Outra coisa interessante é que, muitos não acreditam em santos, nas imagens, mas, lhes pedem milagres e graças. Se "atendidas", tudo bem, senão, surge aquela coisa de " não acredito em você". As pessoas são ridiculamente hipócritas. Elas me entediam.
É por isso que eu não acredito mais na igreja, na Instituição. Acredito na minha fé, no meu chamado Ser superior.
Quem poderia nos garantir que o que nós achamos que é real, é o que nós vivemos? Hein? Quero saber sua opinião.

sábado, 12 de setembro de 2009

você quer viver por mim?

No momento não tenho uma visão de como seria meu "futuro perfeito" e até acho isso bom, afinal, devemos presumi-lo tão descaradamente como alguns fazem?
Se vivemos, pelo menos alguns de nós, com a idéia de "deixa acontecer", por que tentamos planejar nossos atos para os proximos anos?É claro que temos sonhos, aquela fantasia de uma vida perfeita, mas quem saberá  ao certo se ela é possivel?
Eu quero fazer o que me faz bem, eu quero fazer o que ME faz bem...será que dá pra entender assim?
EU vivo a MINHA vida, sei do que gosto e não gosto, não preciso que as pessoas decidam o meu futuro, a minha vida, baseados em suas próprias fantasias e aspirações.
Não venham descontar em mim. Eu não causei os seus tropeços.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

contradição?

Ouço o que vc diz, vejo o que você faz, mas não vejo sincronia entre os dois. Por favor, pare de ser quem você tenta ser, seja o que você é realmente. Esqueça a opinião dos outros, viva a SUA vida, não a de outro alguém. Sonhe seus próprios sonhos. Esqueça o resto.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

é.

Não sei se o que penso e o meu modo de ver a vida são transcritos nos meus atos, porém, a cada instante sinto que demonstro mais minhas qualidades e defeitos. Isso pode ser considerado bom ou ruim?
Se em algum instante eu acabar perdendo o que conquistei por causa disto, acho que essas tais coisas não eram realmente parte de mim. Por enquanto é só isso. Em algum momento estarei apta. Em algum momento poderei responder às perguntas que valem a pena serem respondidas.
É. Um dia eu vou saber.




Obs.:Voltei.