sexta-feira, 2 de outubro de 2009

não sei se eu sei o que eu acho que eu sei

Eu poderia dizer muita coisa, poderia chegar aqui e simplesmente dizer que eu sei o que eu estou tentando dizer, mas eu não sei. Hoje eu consigo enchergar lá no fundo daquele poço, que já me contém há algum tempo, um pequeno vestígio de luz. Ouço musicas tristes, ouço musicas bonitas. É tudo culpa de um certo coreano.
A simplicidade de cada nota e de cada gesto consegue manter meus olhos vidrados nessa telinha maldita, mas isso não é ruim. Compreende?
Consigo imaginar o rio fluindo, a chuva caindo, talvez...pode ser apenas um sonho.
Seria mais fácil se a vida fosse tão simples quanto meu sonho, se não fossem poucas as pessoas que reparam nas coisas simples.
Hoje eu consigo sentir o vento batendo no meu rosto, eu consigo ouvir os passaros cantando, consigo ver o brilho das estrelas. Ilusão ou não, isso me faz um bem enorme.
Simplicidade, só queria isso.


Eu continuo te culpando, querido mestre coreano.

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