segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ver e olhar

As pessoas sensitivas tendem a ser mais observadoras, ou o fato delas serem observadoras as torna sensitivas?
O olhar como uma demonstração de uma emoção/sentimento é dificilmente feito de caso pensado. É espontâneo e sincero, demonstrando às vezes mais do que nós gostaríamos que mostrasse. Realmente, os olhos nos denunciam.
Porém a maioria das pessoas não se apega a detalhes mínimos como olhar nos olhos de uma pessoa enquanto conversam. Para estas pessoas, a percepção de algo além através de um simples olhar se torna uma tarefa difícil. Estas são as mesmas pessoas que deixam de reparar nas coisas que acontecem no ambiente à sua volta.
O olhar como uma “característica” de uma observação, difere de ver. Ver é algo comum a todos nós, normalmente uma forma de visualizar as coisas sem se ater a particularidades. Já olhar se refere à captação digamos que detalhada das coisas que nos rodeiam.
A maioria das pessoas está tão apegada a seus problemas e deveres do dia-a-dia que acaba deixando de prestar atenção nas pequenas coisas. Muitas delas não sabem ao menos dizer se há alguma coisa de diferente no seu trajeto rotineiro. 
Sem saber ao menos o que nos rodeia, como podemos nos dizer atentos às coisas, como podemos dizer que somos tão "ligados" assim nas coisas?

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

With every lie she's spoken, her enemy's not far behind.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Esqueça.
Cansei.
Sumi.
Fugi.
Não estou mais aqui.
Eu não gosto daqui.
Quero apenas achar o meu lugar.
Não quero viver carregando, andando com esse fardo.
Alguém conhece a saída?  
Quem pode dizer o que é certo?
Só mostre para onde você vai, para que eu não vá para lá.

Terapia do banho gelado

Cansaço, dores no corpo, decepções, tristezas
Meses turbulentos, sorrisos falsos, beijos perdidos
Preocupações de fim de ano,
Estresse.
Enfim, coisas pelas quais todo mundo passa um dia.
Eu queria apenas fugir
Sumir.
Aquele aperto que senti durante a manhã tinha motivo
Eu precisava de um tapa na cara,
Algo do tipo ACORDA!
Eu te agradeço e muito querido mestre coreano
Você abriu meus olhos.
Eu desabei no sofá
Eu apenas joguei tudo no chão e fechei os olhos.
Um banho.
Ou melhor, aquele banho.
Gelado
Super gelado.
Para mim, nada mais se compara a um banho gelado.
O início é ruim
As dores meio que se intensificam
Mas, a cada gota gelada que cai em meus ombros
Eu entro mais debaixo do chuveiro,
Me acomodo entre a água gelada
E concentro meus pensamentos nas gotinhas.
Enquanto estava ali, esqueci de tudo
e de todos.
Meu corpo continuou adormecido por algum tempo
Mesmo após o banho,
E essa foi uma sensação muito boa.

Estou continuo totalmente entorpecida.

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Com, ou sem sentido.
Eu só posso ter cara de idiota, não é possível.

domingo, 22 de novembro de 2009

Feelings of a yellow brick

Estranhos passam por mim
Me olham ou apenas vêem, não sei
Mas às vezes me sinto como num filme.
Sou mais um ser estranho no mundo
Perdendo o controle sobre seus atos
Perdendo a noção do tempo
Sofrendo por algo que não deveria causar dor.
Sonhando, entristecendo, morrendo
A cada segundo um pouco mais.
A história se repete
Os mesmos sinos tocam
Cada vez mais forte
Cada vez mais acelerado
Me tirando desse mundo tão pequeno apesar de grande.
Me sinto uma tola
Não uma tola feliz, como antes
E sim uma pobre tola iludida.

Eu NÃO quero me apaixonar.
Não nesse momento, não por você.
Porém...




... A cada instante me perco mais por você.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Consciencia inconsciente

Coisas confusas passam na minha mente.
Como se fossem pessoas fugindo de uma guerra.
Fugindo de tudo e de todos, procurando por abrigo.
Procurando por alguém que se importe.
Ou talvez a salvação
O efeito que elas causam em mim são irreversíveis
E parece que elas gostam disso. E como gostam.
Em boa parte do tempo elas não me deixam em paz
Em alguns momentos
Aqueles em que olhos me hipnotizam
Perco a noção de tempo e espaço.
Apenas respiro (quando consigo).
Não quero perdê-las,
Não quero que vocês desapareçam pra sempre, muito menos momentaneamente
Vocês são e não são eu mesma
Não são quando eu deixo de ser eu
Para ser o outro lado de mim mesma
Mas são mesmo assim.
Fugindo, procurando, questionando, ...
Ofendendo as minhas vãs concepções de tudo.
Eu quero e não quero me sentir como me sinto agora.
Eu quero sentir esse arrepio
Sentir meu coração acelerado
Não quero sentir isso sozinha
Não quero perder seus olhos de vista
Não se importe, ou se importe, tanto faz.
Apenas tenha a sinceridade em seus atos
Em suas palavras
Não me deixe como uma boba sozinha.
Eu posso acabar encontrando o juízo. (eu não quero)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Não importa o que digam, não importa o que aconteça.
DT RDH PTD SD ZLN.

Nada pode me fazer esquecer.

Eu queria apenas pegar as minhas coisas, ir embora e não voltar mais.
Não faço a mínima idéia se as coisas estão melhorando ou são apenas mais um artíficio para me fazer desistir. Alguns dizem que o tempo cura tudo mas eu não tenho tanta certeza disso.
O tempo pode até curar minhas feridas, pode até melhorar meu estado de espírito, mas nunca irá me fazer esquecer o que já passei.
Não importa o quanto tudo tenha sido traumático ou sofrido, as lembranças de quem eu fui, as lembranças daquilo que já fiz, ganhei ou perdi, me fizeram a pessoa que sou hoje (mesmo que não seja grande coisa).
As pessoas estão mais preocupadas com o que irão descobrir ou o que irão construir. A maioria não deve ter parado pra pensar que, tudo o que somos hoje e até o que iremos descobrir ou desenvolver tem como base o que já se passou. Nada aparece assim, do nada.(puuuf!)
Voltando ao meu plano, aquele de viajar por um bom tempo, eu acho que ele terá que esperar. Ainda não tenho o meu all star amarelo para me acompanhar.

domingo, 15 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

Dorgas.

Eu queria não me importar, eu juro que eu queria.
Queria poder fugir da loucura mas não posso, ela me persegue. Está presente onde você não pode nem imaginar. Simples gestos, simples carinhos...um simples olhar. Acaba com toda a minha defesa.
Gostaria de ser uma pessoa fria e calculista nesses momentos. Fingir que eu não tenho uma sensação estranha cada vez que te vejo, conseguir me afastar de você e me manter afastada. Tudo isso é uma grande porcaria.



PS: Se alguém realmente ler isto, ignore.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Não diga nada, apenas olhe nos meus olhos.
Eu vejo o quanto as expressões mentem, eu sei o quanto é fácil fingir.
Seus lábios podem dizer uma coisa, seus atos podem dizer outra, mas os seus olhos nunca mentem, não há como controlar seus verdadeiros sentimentos.
Acredite quando eu digo que eu sei de muitas coisas. Elas podem parecer inúteis, mas não são. Toda sabedoria é válida, pelo menos pra mim.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

"Verdades são apenas mentiras que foram aceitas."

As coisas começam a ficar claras mas ao mesmo tempo mais duvidosas.
As certezas se tornaram falhas e as dúvidas cada vez mais esclarecedoras.
Mas, mesmo assim, me alegra o fato de não ter o por quê de me preocupar tanto assim.
A vida se ajeita, toma seu rumo.
Um dia a felicidade chegará. Um dia, eu creio que sim. Não que eu me considere nesse momento uma pessoa triste, mas sim uma pessoa 'temporariamente' conformada com certas coisas. Nada é completamente do jeito que nós queremos.
Sou apenas um reles humano.


"Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas." Tiozinho do espirro

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Árvores, vento e um banco de madeira.

Sentada aqui, neste banco de madeira, à beira da estrada. Esqueci dos carros, das pessoas, dos edifícios, apenas me concentrei nas companheiras verdejantes e enraizadas.
Amigas de momentos estranhos, companheiras de solidão, conselheiras mudas e tão sábias...me ensinam muito mais com seus movimentos perante o vento do que algumas pessoas de vã sabedoria humana.
Aqui, com o vento no meu rosto, observando o balanço dos galhos das árvores e tomando o meu tãão querido suco de uva, me sinto estranhamente feliz, estranhamente leve.
Acho que eu posso parar de cobrar tanto de mim mesma, acho que às vezes a única saída para seus problemas é apenas deixá-los um pouco de lado, nem que por alguns minutos. Isso faz bem. Alivia.
Após tanto tempo aqui, observando as pequenas coisas, pensando naqueles bons momentos, concentrando meus esforços nos sentidos, passei a me sentir mais calma, mais relaxada.
Depois da tempestade sempre vem a bonança, é o que dizem. Mas, como já disse antes, a auto negação está constantemente em minhas ações.
A tempestade durou muito tempo, cinco meses mais precisamente, com grandes turbulencias nas ultimas semanas. Espero que a bonança dure pelo menos um mês. Já seria o bastante.

Confusões, talvez confissões, quem saberá ao certo?

Apenas mais um dia, apenas mais uma semana comum. Talvez não esteja mais tão confuso como a semana anterior, talvez seja realmente uma questão de tempo.
Não conseguia enxergar além das minhas próprias mãos e isso me frustava bastante. Era como se meus problemas e meus medos tivessem tomado a forma de objetos pontiagudos dentro de minhas mãos fechadas. Era como se eu não conseguisse abrí-las.
Hoje, nesse dia comum, numa semana comum, percebo o quanto fui tola. Comecei a aprender com a experiência, aprender com as minhas frustações. Espera, será?
Tenho a necessidade de auto negação em muitos momentos e por isso, não tenho certeza de mais nada além da morte. Mas, sem pessimismo ou dramatização excessiva. Compreenda que as mesmas frustações geram textos como este, por isso são tão repetitivos.
Eu escrevo coisas estranhas em momentos estranhos. Não consigo deixar claras confusões internas não resolvidas, apenas aceito por livre e espontânea pressão.