sábado, 26 de abril de 2014

Os devaneios nunca me deixarão, eu sempre soube.

Eu só queria encontrar aquilo que venho procurando mas não faço ideia do que seja. Acho que essa é a única coisa que eu poderia pedir pra ter na vida, pra sonhar, pra entender, pra viver, pra amar, pra chorar, pra me desapontar...apenas pra poder tirar essa angústia estranha do peito e poder enfim continuar seguindo esse caminho tortuoso e complexo que se chama vida. Nada mais. Nada demais. Nada além do que  meu coração me pede o tempo todo. Talvez seja tudo mais complicado do que eu penso que seja, ou é só o tempo dizendo que a hora ainda não chegou. O difícil é manter a cabela erguida e olhar as estrelas sem sentir inveja da escuridão que sempre tem um pontinho brilhante lhe mostrando que nem tudo está tão perdido quanto se pensa.
Deixar tudo isso pra trás, virar a página, seguir em frente e usar os mais diversos clichês pra definir um novo estilo de vida que eu não sei qual é, nem seu por quê ou muito menos se é bom ou ruim.
Nada é tão ruim que não possa piorar, na mesma proporção em que nada é tão maravilhoso que não possa ser contestado.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Se eu pudesse escolher, não estaria mais aqui.

Não dá mais. Eu não consigo mais viver assim.
Todos os dias eu me levanto, vou para a faculdade, faço mil coisas, volto pra casa e no fim do dia, ouço um "você não fez nada o dia todo".
Tudo o que tenho feito dessa minha vida chata e monótona é estudar a semana toda, trabalhar no fim de semana e os únicos prazeres dos quais desfruto é poder ler um livro de vez em quando e ouvir as minhas músicas na tentativa de "deixar pra lá".
Quando eu tinha lá meus 14 anos, eu imaginava coisas muito diferentes em relação à minha vida: com uns 20 anos estaria na faculdade e morando longe de casa, trabalhando na minha área, saindo com meus amigos e me divertindo. Não podia imaginar nada melhor que isso, aliás, continuo pensando assim. O problema é que a realidade não é bem assim. De todas essas coisas, a única que tá dando certo é a faculdade, já o resto...
Eu vivo em conflito com os ideais e formas de agir dos meus pais e não consigo mais fingir e deixar pra lá as coisas que me desagradam, ao mesmo tempo em que me torno pra eles uma pessoa chata e difícil de lidar, como eles mesmos me dizem. Só que eu não consigo fingir, não consigo não me importar, não consigo deixar de pensar que tudo isso tá errado e que eu posso achar uma forma de me sentir bem do meu jeito ou ao menos tentar. Tudo o que eu quero nesse momento é ir embora daqui e isso dói imensamente.
Ao mesmo tempo em que me apoiam, querem que eu seja alguém diferente, que eu seja dona de casa, que eu deixe de fazer as coisas que eu gosto pra fazer algo que eu não preciso e com o qual não me identifico. Eu até tento não ser mal educada e estúpida, mas quando a coisa se torna diária, tudo muda de figura e o estresse vai acumulando até o momento que falo o que não devo e fico me sentindo um lixo.
E as coisas andam ~tão boas~ que eu não tenho com quem desabafar, o que só ajuda a me corroer por dentro.
Eu só quero ter um canto pra mim, pra fazer o que gosto, ouvir o que gosto, estudar tranquila...eu só quero ficar em paz comigo mesma.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O motivo eu não sei, só acordei assim.

Há muito tempo não escrevo. Falta de tempo? De oportunidade? Do que escrever? Nada disso. Eu entrei num estado estranho no qual nunca achei que estaria. Por um momento eu sinceramente acreditei que tudo ficaria bem, tentei apenas viver um dia após o outro como manda o protocolo mas nada disso fez eu me sentir melhor. Alguns dizem que devemos pensar a longo prazo, outros que devemos viver cada dia como se fosse o ultimo, mas a verdade, a verdade mesmo, ninguém sabe ou então não ousa dizer por aí.
A verdade, meus caros, é que a cada dia, a cada hora, a cada segundo que passa, nos encaminhamos para a inevitável morte. Enquanto você fica aí esperando que a vida lhe mostre que seu destino é tudo aquilo que você espera, um ceifador fica à espreita, esperando por um gesto ridículo e imprudente pra te acompanhar em direção ao purgatório.
Em cada momento em que surgem esses pensamentos em minha cabeça eu me pego presa em lembranças de coisas e pessoas com as quais convivi, o que só me faz acreditar, aliás, ter certeza, de que tudo o que eu imagino não é e não será realidade tão fácil e tão rápido assim.
O que posso afirmar é que o céu e a música são minhas únicas companhias, hoje e sempre, em todas as situações da minha vida. E se você, meu caro, ainda tem duvidas quanto a isso, PROVE que estou errada.

sábado, 21 de setembro de 2013

Nem tudo é um mar de rosas.

Devo admitir que por um tempo até eu acreditei que estava tudo bem. Sinceramente, não sei se eu simplesmente deixei de pensar, deixei de viver ou apenas fingi muito bem para eu mesma que a vida enfim fazia algum sentido. É muito mais fácil viver por viver, sem se importar com nada ou ninguém, mas eu não consigo ser assim. E é esse o meu problema.
Eu penso demais, planejo demais, sonho demais, enquanto nesse meio tempo as pessoas saem, se divertem, convivem...
O que foi que me trouxe de volta? Quando foi que consegui ver o céu cinza novamente? Por que as coisas voltaram a se confundir e se misturar tão intensamente perante meus olhos?

Eu não sei o que pensar, o que sentir ou como agir. Talvez a única coisa que eu realmente queira é voltar ao meu pequeno mundo particular.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

E de repente tudo se torna obscuro, cheio de falhas e sem sentido. Nada é mais como antes e, devo ressaltar, na maioria das vezes fico satisfeita com isso. Acho engraçado como as pessoas continuam se surpreendendo comigo, pensando que continuo sendo tão ingênua e quieta.
Quer saber a verdade? NINGUÉM me conhece tão bem quanto pensa.

sábado, 21 de julho de 2012

Enfim a vida me mostra qual é a realidade.

Tenho passado muito tempo sem escrever, mas não foi por escolha, eu simplesmente não conseguia colocar nada pra fora, não havia forma de colocar tudo em seu devido lugar. Penso que nunca estive tão só e tão rodeada de pessoas como ultimamente, vivo de lembranças que eu sequer sei se são reais, de amizades que achei que tinha, de alegrias que nem são minhas. Apenas tenho feito tudo como dizem que é o certo, fingindo que está tudo bem, sorrindo quando tenho vontade de gritar, sendo educada quando quero explodir e fazendo cara de paisagem quando vejo que nada está como queria.
Não consigo deixar de me perguntar se é tudo culpa minha ou se tudo que eu achei que era meu na verdade nunca passou de uma grande brincadeira pros outros, como se eu fosse apenas mais uma idiota a achar que as pessoas se importam, que realmente sentem a minha falta, que, apenas por um segundo, sentiram que eu era importante.
A única coisa que eu queria nesse momento era conseguir chorar.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Viver é uma opção

Ainda me lembro daquele tempo em que tudo era mais fácil, simples e direto. Hoje qualquer simples ato faz tudo ter uma dimensão maior, consequências e dores de cabeça. Isso é bom? Isso é ruim? Não importa. Tudo que eu quero agora é viver a minha vida como eu puder, continuar sentindo o vento no meu rosto e fazer o que tenho vontade, sem me preocupar com os problemas dos outros.