segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mais um devaneio.

São passos dados em uma direção qualquer,
Palavras proferidas sem pensar,
Sussurros no silencio de uma composição.
Sonhos perdidos, a flutuar nessa imensidão de sentimentos
Conturbados, conflitantes e sem razão.

Talvez sejam alucinações
Imagens que minha mente continua a inventar
Sempre tentando enganar meus olhos,
Tentando mudar tudo
Dentro desse grande emaranhado de neuronios.

Sons que eu sequer ouvi
Palavras que nunca me foram ditas,
Um idioma que eu não sei qual é.
Eu juro que pensei ter ouvido alguém gritar,
Juro que senti como se houvesse mais alguém aqui.
Mas não havia mais nada.
Mais uma vez eu acordei.

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